Subo a rua próxima de onde ela mora, e a encontro do outro lado da rua vindo em minha direção.
A surpresa era, do meu lado havia uma amiga dela, ela passou por mim como se não conhecesse, e a cumprimentou com animosidade.
Bom, eu fingi ser tudo natural, e continuei andando ouvindo musica e cantando pra mim mesmo, afinal eu era um desconhecido ali....
Pra minha surpresa, elas se colocam do meu lado, e começam a caminhar junto comigo, eu continuo andando e cantando.
Era um total silencio, era estranho, a rua estava completamente vazia, só nós 3 ali, e depois de 5 minutos, a garota pega a primeira a direita, e segue seu rumo.
Ficamos só eu e ela...
Ando quieto, apenas ouvindo musica e tentando entender, por que eu seria um desconhecido ali.
Mas...
"Não vai falar comigo não?"
"Pra que? você fingiu que nem me conhecia!"
"E vai ficar sem falar comigo?"
"Você foi primeiro cumprimenta la"
"E você que anda colocando por ai que eu sou um cínica"
"Aonde você viu isso? Aaah, foi no blog"
........
Entendam como preferir.
3 dias restantes...
4:00 AM
.....
Por que esse afastamento?
Por que você parece estar cada vez mais longe?
Agora eu sinto que o pior está próximo....
As vezes, só é preciso desabafar um pouco pra ganhar novo fôlego....
Não se preocupe com oque é dito de agressivo aqui.
Um show de Trumman, talvez?
Depois de assistir esse filme, hoje de madrugada, confesso que fiquei meio com a pulga atrás da orelha.
Parando pra pensar, é até engraçado, algumas coisas batem perfeitamente como se você estivesse sendo observado por outros...
Óbvio, é 100% impossível disso acontecer, a não ser em um filme, mas alguns fatos dariam um otimo roteiro pra um novo show de Trumman.
Tudo começou a fazer sentido pra ele, quando ele relembra que a garota pela qual ele se apaixona, é tirada da vida dele sem motivo nenhum, e levada pra longe.
Se eu for analisar os meus próprios fatos, parece que esse é um show, no qual quase todos conspiram em não me deixar junto dela.....
Se vamos nos ver, alguém fica doente, alguém precisa de ajuda, alguém morreu, sempre acontece algo de diferente.
Claro que não é sempre, mas é frequente isso acontecer, e é até engraçado comparar as situações.
Pelo menos pra mim, que tenho uma imaginação muito estranha, é engraçado.
Agora eu fico pensando milhões de coisas doidas, como por exemplo: Uma vez ela disse que se ela tivesse um filho meu agora, ela sumiria pra longe onde eu não pudesse encontra-la, afim de não atrapalhar meus sonhos, minha vida...
Ai eu fico imaginando, já pensou se tudo for arquitetado pra que isso aconteça, e me afastarem de vez dela?
Bom, é óbvio que eu não ficaria parado aqui, esperando o destino nos fazer encontrarmos novamente, ou alguém encenar um reencontro..
É como se tudo conspirasse pra eu ter repetido 2 vezes, encontra-la, ter sido aprovado nesse mesmo ano, depois ter um fim no mínimo estranho, perdido contato, voltar a ter contato por uma amiga ter "fugido do script", por conta disso, eu ter sido retido novamente, me fazendo mudar de colégio, a carta sem resposta, o reinicio cheio de problemas, como se fosse um teste pra ver o quanto eu aguentaria...
Engraçado, que eu sempre disse que isso tudo só podia ser um teste pra nós dois.
Depois, vem o fim do namoro, e o xilique histórico da mãe dela, ela retornando o namoro, as coisas se complicando novamente, e tudo conspirando pra que não estejamos junto.
Se eu for parar pra pensar, faz tudo um sentido tão grande, que é realmente, engraçado, e sei la, estranho...
Se realmente for um "show da realidade" isso, o diretor deve estar adorando e a audiência deve ser enorme.
Mas o diretor sabe que pra acabar com esse show, apesar de as vezes eu querer fraquejar, desistir, me irritar, não entender, enfim, apesar de tudo isso, ele sabe que pra ter um fim, vai ter de matar o "seu" personagem...
O demonio que te assombra
Bom, acho que chegou o limite.
Cansei de não me importar pra não atingir ninguém, pra deixar as coisas fluírem, e nisso eu ficar me auto flagelando...
Não vejo avanços, não vejo nada....
Quando pode se haver um, não é feito...
Fazer tudo isso escondido passou dos limites da paciência...
Como eu já disse antes, atitudes tem que ser tomadas brevemente, ou vamos ficar nisso até quando?
Nada de respostas prontas de "até onde houver amor" .... eu apenas quero que haja ações.
"Eu tenho certeza que eu não vou casar com você"
"Ah, só toma cuidado que um dia o amor acaba"
Porra, motivos suficientes pra fazer oque já devia ter feito, enquanto não se faz, a mamãe vai almoçar na casa do individuo, aquela simpatia toda, e depois vem aquele blablabla cretino de que ela não aceita.
Se não aceita, o problema é dela, um dia ela vai ter que aceitar...
Só que na minha mente, funcione o "custe oque custar", e pra mim teria que funcionar dessa forma, "ela terá de aceitar custe oque custar, é oque nós queremos"
E como funciona na sua?
"Ah, eu tenho medo?"
Isso ta tudo errado, e já temos provas suficientes de oque começa errado, não vai pra frente...
Uma coisa que a "mamãe" me disse que eu não esqueço é: "Se ela realmente quisesse terminar com ele, não ficasse ligando, indo atrás dele, e blablabla, faz as coisas pelo certo, terminou acabou"
Será que é tão difícil assim tomar essa atitude, ainda mais com quem você não quer ficar junto?
Por que com quem sempre quis, pareceu ser bem mais simples, pelo menos os atos e o fim, mostram...
E agora que ficará mais difícil de nos vermos, que o tempo será menor do que já era?
E quando possivelmente, e brevemente, ficará menor do que já estará?
Vamos nos comunicar por carta, igual a 45 anos atrás?
Por que nem mesmo contato pela internet podemos ter, já que a mamãe também não deixa, dá xilique.
Telefonar então, nem pense nessa hipótese...
Enfim, está tudo queimando, hoje chegou tudo ao limite.
.... Não
Eu pergunto novamente, só que o foco da questão é outro...
Sim, dessa vez é esse mesmo.... até quando aguentar?
Quando as coisas vao ser normais, sem ficar se escondendo, deixando de fazer milhões de coisas por causa de uma mamãe que se revoltou?
Me manter do jeito que eu estou, e me tornei de uns tempos pra cá, tá difícil....
